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terça-feira, 1 de julho de 2014

TIPOS DE SIMULADORES E LINGUAGENS DE SIMULAÇÃO

          A simulação é uma das mais poderosas ferra mentas de análise disponível para projeto e operação de sistemas. A realização de um estudo de simulação antes da implantação do sistema real é muito importante porque permite a aceleração do funcionamento do sistema no tempo, possibilita prever os quase inevitáveis acidentes que ocorrem quando da implantação de um sistema real além de poupar recursos econômicos, pois dispensa a construção de protótipos para testes. A simulação permite ainda, durante o desenvolvimento do projeto de uma nova planta, evitar gargalos, definir o melhor arranjo físico e até determinar o melhor índice de produtividade dos funcionários. A simulação pode ser útil em qualquer uma das fases do ciclo de vida de um sistema de manufatura: desde a fase de análise do problema e definição de requisitos, até as fases de projeto, justificação, implementação e operação.
          A evolução vertiginosa da informática nos últimos anos tornou o computador um importante aliado da simulação. A simulação por computador é usada nas mais diversas áreas, citando como exemplos as análises de previsão meteorológica, dimensionamento de call centers/contact centers, treinamento de estratégia para militares e pilotagem de veículos ou aviões. Até mesmo o estudo aerodinâmico, antes feito por maquetes, pode ser realizado agora pelo computador.
          Isso é possível pois o computador é alimentado com as propriedades e características de sistemas reais, criando um ambiente "virtual", que é usado para testar as teorias desejadas. O computador efetua os cálculos necessários para a interação do ambiente virtual com o objeto em estudo e apresenta os resultados do experimento no formato desejado pelo analista.

QUANDO USAR SIMULAÇÃO?
I. no projeto de sistemas ainda não existentes
II. experimentação com o sistema real é impossível
III. experimentação com o sistema real é indesejável
IV. para compressão ou expansão da escala de tempo
V. para avaliação do desempenho de sistemas
VI. para treinamento e instrução

LINGUAGEM DE SIMULAÇÃO GPSS
      O GPSS foi a principal linguagem de simulação da IBM. onde foram desenvolvida durante quase 50 anos de sua existência grande numero de aplicações. O GPSS significava Gordon’s Programmable Simulation System, em homenagem ao seu criador Geoffrey Gordon, sendo mais tarde modificado para General Purpose Simulation System.
          A primeira versão do GPSS foi lançada em 1961. o projeto do GPSS deve como ideia principal foi de criar ferramentas que pudesse ser usada por não especialista. isso motivou a representação dos modelos de forma gráficas.
        Um modelo GPSS é um diagrama de blocos, por onde fluem transações, que são as entidades temporárias do sistema. Atualmente, as versões disponíveis mais conhecidas são GPPS/H, GPSS World e WebGPSS. o GPSS influenciou fortemente outras ferramentas de simulação (por exemplo, a linguagem Arena)

Tipos de blocos
Existem blocos para:
  • Criar e destruir transações (GENERATE e TERMINATE)
  • Alterar parâmetros de transações (ASSIGN)
  • Desviar o fluxo de transações (TEST, TRANSFER, ...)
  • Fazer uma transação esperar por um período de tempo (ADVANCE)
  • Requisitar/liberar recurso (SEIZE/RELEASE)
  • Requisitar/liberar um depósito (ENTER/LEAVE)
  • Coletar estatísticas (QUEUE, TABULATE, ...)
  • Duplicar transações (SPLIT)
  • Encadear transações à filas (LINK)
REFERÊNCIAS
Disponível em:<http://www.erlang.com.br/simulacao.asp> Acesso em 20/06/2014
Disponível em:<http://www.uece.br/mpcomp/index.php/arquivos/doc.../175-dissertacao-16‎.pdf> Acesso em: 20/06/2014.
Disponível em:<http://www.prod.org.br/files/v9n1/v9n1a02.pdf> Acesso em 20/06/2014


SISTEMAS ESPECIALISTAS

    São programas que têm como objetivo simular o raciocínio de um profissional “expert” em alguma área de conhecimento bem específica.
    Existem diversos motivos que se podem enumerar, para se colocar em uso sistemas especialistas em determinadas atividades humanas; entretanto de um modo geral sempre que um problema não pode ser algoritmizado, ou sua solução conduza a um processamento muito demorado, estes podem ser uma saída, pois possuem o seu mecanismo apoiado em processos heurísticos. Estes podem não levar à solução do problema, mas na maioria das vezes conduzem às soluções de maneiras mais rápidas.
     Para solucionar problemas os Sistemas Especialistas precisam acessar uma grande base de conhecimento do domínio da aplicação, portanto o sucesso de um Sistema Especialista depende enormemente da forma de como o conhecimento é representado e dos mecanismos para a exploração deste conhecimento. Um Sistema Especialista é basicamente formado por três componentes:
  • Base de dados: responsável por armazenar os dados pré-levantados e as
possíveis respostas de um determinado conjunto de entradas, assim chamada de
base de conhecimento;
  • Conjunto de operadores: que são mecanismos que fazem as buscas na base
de dados a fim de encontrar respostas aos dados informados inicialmente;
  • Estratégia de controle: que assim como uma árvore binária, é a responsável
por facilitar a localização do conjunto de operadores, restringindo a base de dados a
um subconjunto de metas, a fim de diminuir, a cada dado fornecido, a gama de
possíveis respostas aos problemas especificados.

    Uma importante técnica de IA envolvendo botton-up e top-down é chamada de Análise Siginificado-Final (means-end), que faz a comparação da situação de domínio da tarefa corrente com a meta corrente para extrair a diferença entre elas. A diferença é então usada para indexar o operador mais relevante a fim de reduzir a diferença. Caso estes especialmente relevantes operadores não puderem ser aplicados para o presente estado do problema, submetas são aplicadas para alterar o estado até que um operador relevante possa ser aplicado. Depois que estas submetas são solucionadas, o operador relevante é aplicado produzindo resultado, a situação modificada vem a ser um novo ponto inicial para solucionar a meta original.

Principais Benefícios da Utilização dos Sistemas Especialistas
  • Velocidade na determinação dos problemas;
  • A decisão está fundamentada em uma base de conhecimento;
  • Segurança;
  • Exige pequeno número de pessoas para interagir com o sistema;
  • Estabilidade;
  • Dependência decrescente de pessoal específico;
  • Flexibilidade;
  • Integração de ferramentas;
  • Evita interpretação humana de regras operacionais.
Algumas aplicações de sistemas especialistas e suas áreas de atuação:
Administração: ajuda administradores a determinar metas de investimentos de clientes e selecionar portfólios;
Advocacia: ajuda advogados a argumentar a respeito de
casos de lei civil;
Agricultura: ajuda no trato de macieiras;
Computação: configura sistemas computacionais para clientes;
Eletrônica: ensina estudantes a respeito de circuitos elétricos
Engenharia: assiste operadores de reatores no diagnóstico e tratamento de acidentes nucleares;
Física: ajuda físicos nucleares a identificar composição de substâncias desconhecidas;
Medicina: ajuda no diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas e ajuda no tratamento de paciêntes com câncer.

CONCLUSÃO
    A área de inteligência artificial tende a crescer gradativamente, conforme novas tecnologias vão sendo desenvolvidas, assim como a lógica em si desenvolve-se há muito tempo, e mesmo assim, surgem novas áreas a serem definidas pela lógica. Conforme o desenvolvimento da lógica computacional, os sistemas tendem a se desenvolver em proporção igual, atingindo novos patamares de desenvolvimento.
     O futuro da lógica de sistema especialistas tende à abranger cada vez mais áreas especialistas, visto a quantidade de informações que transitam atualmente na internet e são processadas por computadores. Nesta visão, logo os sistemas especialistas terão uma base de conhecimento tão grande que poderão chegar a conclusões de horizontes de desenvolvimento superiores aos horizontes previstos por humanos.

REFERÊNCIAS
Disponível em:<http://www.din.uem.br/ia/especialistas/basese.html> Acesso em: 20/06/2014 .
Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_especialista> Acesso em: 20/06/2014.
Disponível em:<http://www.inf.ufsc.br/~barreto/trabaluno/IASteel001.pdf> Acesso em: 20/06/2014